Meninas do voleibol marinhense

Meninas do voleibol marinhense
treino de 5-03-2010

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

ÉPOCA 2011-12 SOM a tentar reunir 1 bom leque de jogadores

A presente época teve início a 1 de setembro. Após a sua saída a 28 de Novembro de 2009, o professor Cláudio Sousa, de regresso à liderança da equipa senior masculina do Sport Operário Marinhense revitalizou o grupo da época passada no sentido de injetar algum Know-how e poder lutar pelos lugares cimeiros da competição. Com a crise, a Federação Portuguesa de Voleibol reformulou as divisões e agrupou a 2ª e 3ª divisões. Como tal, o Operário irá disputar o campenato nacional da 3ª divisão, almejando esta época desportiva a subida à 2ª divisão (antiga A2). O plantel está quase fechado, apesar de alguns contratempos por motivos profissionais e académicos. Para já, um bem haja ao regresso de alguns atletas "históricos" ao clube para levar a bom porto os objetivos delineados pelo treinador em sintonia com os dirigentes da modalidade do SOM.

2ª DIVISÃO NACIONAL SENIORES MASCULINOS









domingo, 29 de novembro de 2009

Balanço de 17 épocas de voleibol (1ª parte)

Foi no ano lectivo de 1992/93 que fiz a opção de rendimento (3º ano da FCDEF) na modalidade de voleibol. O fascínio creseceu numa modalidade na qual eu nunca tinha sido atleta mas me despertou em mim o investimento (em detrimento da ginástica). No ano seguinte, na época 1993/94, com 22 aninhos teria de fazer estágio (disciplina do 4º ano da Universidade) com uma equipa e após ter sido apresentado como treinador principal das juvenis femininos do Sporting de Espinho (o que me estava a assustar um pouco face à minha inexperiência prática) e após recusar trabalhar no Fiães como adjunto do Domingos Paulo (actualmente adjunto da equipa senior masculina do Fonte Bastardo) acabei por ir trabalhar (como era do meu desejo) com o meu bom amigo portuense Jorge Martins e que tanto aprendi sendo seu adjunto na equipa de juvenis masculinos do Ala Nun`Álvares de Gondomar. Foi uma experiência gratificante com um treinador com 5 anos de treinador e de muitos anos de atleta (inclusive na 1ª divisão). Se a paixão era grande, claramente aumentou no decorrer dessa época. No ano seguinte foi ano de estágio e havia que escolher uma escola e já que conhecia Gondomar concorri para estágio para a Escola Secundária de Gondomar. O clube tinha ficado satisfeito com o meu trabalho e convidou-me para coordenar todo o mini-voleibol (coajuvado por 3 licenciados em Educação Física)do clube mas face ao horário da escola acabava por apenas poder estar presente nos treinos de sábado e acabei por declinar o convite e aceitei ajudar a equipa juvenil feminina do Operário que era treinada pelo pestana mas pelo facto de ainda ser atleta dos seniores acabei por dar uma pequena ajuda conjuntamente com o Armando Agostinho. Após terminar o estágio e com convites, do Boavista para treinar a equipa de juvenis femininos e do Ala de Gondomar para treinar a equipa de juvenis masculinos acabei por declinar o convite de ambos os clubes já que à partida iria ser chamado para a tropa em Janeiro e não teria lógica pegar numa equipa durante 4 meses e "abandoná-la". Como tal regressei à Marinha Grande (minha terra natal) e "peguei" na equipa das juvenis femininos do Operário enquanto treinador principal passando o Pestana a adjunto. Acabei por não ser chamado à tropa e acabei por ficar toda a época com a equipa feminina. Lembro-me perfeitamente dessa época em que o Armando liderava o voleibol do Operário e julgo que se sentiu ofuscado na sua liderança no voleibol feminino do clube, afinal de contas eu era um treinador com ensinamentos nortenhos com alguma inovação na forma de treinar e se calhar ávido de provar o meu valor (numa missão que ainda estava a começar). Aqui fica o nome de algumas das atletas que me aguentaram nessa altuta: Raquel Martins, Joana Malato, Silvia Carvalho, Cristiana Oliveira, Ana Oliveira,Vânia Patrício Carla Ramos, Carla Carmo e as estreantes Ana Teles, Belina Marcelos e Liliana Fidalgo. Na época 96/97 a equipa subiu a junior e voltei a treiná-las e fiz uma incursão pelas minhas alunas (Neuza Sousa, Liliana, Inga, Vanda) da escola e voltei a angariar atletas para reforçar uma equipa que se estava a construir embora já com pouco tempo (já que o ingresso de algumas das atletas estava a chegar). Foi com pena minha e com algum sentimento à mistura que me despedi da equipa no restaurante "O João", na Embra em que lhes disse que a partir daí o nível da equipa seria sempre menor porque conciliar estudos universitários fora da Marinha Grande com treinos (apenas à 6ª feira) colocaria as atletas num nível de rendimento inferior ao que já possuiam algumas das atletas. Como tal, as atletas mais capazes ficaram na equipa senior feminina na época seguinte (1997/98), agora treinada pelo Pestana e eu assumi a equipa junior masculina do Operário que era treinada pelo Miguel Pinheiro (até à época anterior). (1ª parte)

domingo, 15 de novembro de 2009

Morrer na praia aos 15-14.

Afinal o resultado final foi favorável à equipa do Técnico por 2-3 com os parciais de 27-25; 16-25; 25-17; 20-25 e 16-18. Com o operário a colocar no seu set base André, Nobre, Bruno Sequeira (cap.), Couto, Denilson, Pedro Santos e Rui sequeira na função de libero, os atletas tiveram um primeiro set muito irregular face a recepções menos bem conseguidas no entanto o desfecho final "caiu" para a equipa da casa, ainda mais que a equipa do Técnico não colocou todas as suas armas em campo (de forma a estudar o adversário) mas o Operário através de 4 substituições conseguiu manter mais cms no bloco em final de set. No 2º set o Operário manteve os mesmos atletas em campo mas o Técnico entrou com toda a experiência dos seus atletas mais fortes e cilindrou o adversário pelo set mais desnivelado. No 3º set, a única alteração foi a entrada de Anderson(por troca com André) e logo no seu 1º ataque na saída de rede o atleta foi infeliz e fez entorse, no entanto o seu poder de superação foi superior e apesar de limitado (inchaço e dor) manteve-se em campo. Neste set o Operário já mostrou uma recepção mais segura e naturalmente o caudal ofensivo foi notório e a eficácia de bloco cresceu a "olhos vistos". Aos 23-16 Christoph entrou para servir em suspensão e com duas "bombas" surpreendeu os recebedores adversários. No 4º set Cláudio Sousa deu oportunidade a Christoph em vez de Pedro e a Ramos de distribuir em detrimento de Nobre, no entanto a capacidade de bloco do distribuidor foi perdida e o atleta acabou por nunca apostar no centro da rede "afunilando" o jogo nas pontas tornando o ataque um pouco previsível. O Christoph esteve muito bem nos 2 primeiros ataques mas depois perdeu bastante da sua eficácia. No derradeiro 5º set, já que a partida estava empatada a 2 sets, Cláudio sousa opta por colocar em campo a formação do 3º set e o set foi sempre muito equilibrado até aos 9-8 altura em que a equipa adversária soma 3 pontos seguidos. Quando o resultado estava a 12-14, Anderson vai servir e coloca algumas dificuldades em que os seus colegas no bloco cilidraram o adversário. Aos 15-14 a equipa adversária pede desconto de tempo e quando o atleta volta a servir com o obejectivo para fechar o jogo eis que o atleta falha o serviço tendo sido o primeiro erro da equipa dos 4 erros consecutivos da equipa já que Denilson a falhar igualmente o serviço, depois uma falta no 2º toque de recurso e um ataque falhado de Pedro na saída da rede. E assim se "morreu na praia".
Cláudio sousa referiu que "é destes jogos que os atletas e eu próprio gostamos porque o Técnico foi uma equipa matreira com uma experiência acumulada que torna estes jogos com o resultado final imprevisível".
Alguns erros infantis dos nossos atletas menos experientes (no 4º e 5º set) acabou por transmitir algum desânimo aos restantes colegas". Contudo, "alguns dos atletas estão a subir de rendimento como é o caso de Pedro e André e outros estão com a mão "quente" como é o caso de Denilson e Bruno Sequeira". Quanto a Bruno Ramos, "ele tem de ter um espírito mais colectivo e interiorizar que é mais um para ajudar continuando a faltar um pouco de "gana" para se galvanizar e interagir mais com os seus colegas".
Desta vez "o 2º libero (Tiago Confraria)acabou por não jogar mas certamente haverá outras oportunidades e quem sabe se não será já na jornada de 28 de Novembro já que na 5ª jornada a equipa marinhense folga". Quanto aos atletas menos utilizados "terão de ter outra atitude, nomeadamente no poder de decisão e concretização nos momentos decisivos e isso observa-se em jogo quando essas oportunidades são "dadas" aos atletas em que eles terão de "mostrar mais rendimento".
Quanto ao balanço final, Cláudio Sousa "entende que a equipa está a crescer e que no caso de realizar duas semanas de trabalho de qualidade se calhar poder-se-á almejar a vitória em casa contra o líder do campeonato da zona sul.

domingo, 8 de novembro de 2009

Afinal a prenda foi total

É verdade...a mensagem anterior foi dada de uma forma por toda a equipa (até o dirigente)de forma a criar um grande impacto ao treinador pelo feito grandioso dos atletas e que serviu de prenda pela vitória a eles e simultaneamente como prenda pelo nascimento do meu filho. Aqui fica a veracidade dos factos, vitória por 1-3 com os parciais de 23-25; 24;26; 27-25 e 21-25. Da minha parte aqui fica o Muito Obrigado. Quanto aos restantes atletas do plantel desejo que agradeçam aos colegas todo o seu empenho em vencer uma partida que era determinante para apurar a equipa do Operário para a fase seguinte do campeonato. Um bem haja para este lote restrito de atletas porque sem esta vitória as restantes poderiam ser escassas para o apuramento. Cláudio Sousa

Crónica do capitão da equipa, Mário Soares.
"Em primeiro lugar há que dar os muitos parabéns ao treinador Cláudio Sousa pelo seu novo rebento e respectiva família, votos de todo o plantel. Relativamente ao jogo propriamente dito, o SOM viu-se privado de alguns atletas, principalmente dos seus distribuidores tendo levado apenas 8 atletas tendo saído de Sesimbra com uma saborosa vitória. No 1º set o Operário apresentou-se com Bruno Sequeira e Christoph nas entradas, André e Couto a centrais, Denilson a oposto, eu a distribuidor e Rui Sequeira a libero. O Operário entrou bem, com um serviço eficaz a "estragar" a recepção adversária e com constantes blocos "kill" pela minha parte e pelo Denilson, ambos a desempenhar funções na zona 2. No entanto , ao longo do set cometi alguns erros na distribuição quer incorrendo em faltas quer servindo mal os meus companheiros, no entanto o set foi bastante "renhido", típico de um jogo equilibrado contra a equipa de Sesimbra. Apesar disso, a nossa equipa esteve sempre na liderança do marcador. O SOM jogou simples com a minha distribuição a pautar-se pelas pontas de forma a dividir bastante o bloco e criar incerteza aos centrais adversários. O 2º set foi idêntico ao 1º, o mesmo equilíbrio mas nos momentos importantes novamente o bloco a aparecer bem como uma defesa sólida a proporcionar bons contra-ataques para o fecharmos o set, novamente pela diferença mínima. No 3º set entrámos "moles" com diversos erros no serviço e recepção situação que não tinha acontecido nos 2 sets anteriores. A equipa adversária ganhou alento e melhorou claramente o seu jogo por zona 2 e 3. O operário teve uma fase de menor eficácia (especialmente na recepção) mas paulatinamente com o "caminhar" do set foi-se encontrando e melhorando a sua prestação. Com a subida de rendimento do Christoph no ataque (nem tanto na recepção) consequimos igualar o adversário aos 21 pontos através de alguns blocos de Denilson, Cheritoph e André. O equilíbrio manteve-se até aos 25 igual momento em que os erros surgiram novamente na recepção e na distribuição e o set é fechado pela diferença mínima mas favorável ao adversário. No 4º e último set disputado pelas 2 equipas (já que o Operário acabou por ganhá-lo) o SOM começou da pior maneira e novamente com erros na recepção e distribuição deu um avanço incrível de 11-2 para a equipa da casa. Nesse momento o Bruno Sequeira foi servir, capítulo em que esteve bem em todo o jogo e conjugando este gesto técnico eficaz do meu colega e com a garra de todos nós provou que quando existe vontade as coisas aparecem e somando os serviços, com boas defesas e consequentes contra-ataques e voltando a blocar ferozmente os adversários fizemos uma recuperação incrível para os 12-10. A partir daí os atletas do Operário galvanizaram-se e fomos mais fortes em todos os capítulos do jogo e fechamos o set que acabou por ser o mais desnivelado de todos os disputados. Quero deixar uma palavra de conforto pelo sacrifício dos centrais André e Couto porque pelas minhas características acabaram por não ter um papel tão preponderante no ataque como o tiveram no bloco. quero também enaltecer toda a equipa presente que jogou com espírito batalhador e gostaria de ver esta atitude tranportada para o resto do grupo de trabalho. Quanto ao atleta não utilizado em campo (Fred), uma palavra de apreço pelo apoio constante que transmitiu enquanto único suplente neste jogo mas ele percebeu que haverá outras oportunidades com o decorrer da época. Uma vitória bem merecida pelo que fizemos em campo. assinado por Mário Soares, capitão de equipa do Sport Operário Marinhense

sábado, 24 de outubro de 2009

1ª derrota em início de campeonato

O Operário deslocou-se à Parede (Carcavelos) com o objectivo de bater o pé a uma equipa muito bem organizada, com um esquema táctico diferente do habitual em função de só ter um central na equipa e surpreendeu em parte a equipa marinhense. O Operário conseguiu recrutar 11 atletas para este jogo, no entanto sofreu uma pesada derrota por 3-0 com os parciais de 25-18; 25-18 e 25-13. Cláudio Sousa reconheceu que alguns atletas da sua equipa estão aquém do desejado apresentando uma recepção a "roçar" o mau (face ao serviço agressivo da equipa da costa) em que os recebedores prioritários e o libero comprometeram em muito o side-out da equipa. Para além disso, o serviço do Operário não conseguiu explorar eficazmente a recepção adversária e a equipa da casa teve sempre um caudal ofensivo mortífero quer na frente da rede quer de 2ª linha por zona 6. De destacar a boa distribuição do distribuidor adversário que serviu sempre bem os seus colegas e que em muito solicitou os seus colegas a dar o máximo nas tarefas defensivas. Cláudio sousa numa análise aos atletas convocados para este jogo entendeu que" Bruno Sequeira tem de se empenhar mais nos treinos em tarefas inerentes ao jogo para além das ofensivas; que Pedro Santos tem de ser mais agressivo no serviço e melhorar, em muito a sua recepção e a sua eficácia ofensiva.; o distribuidor Bruno Ramos tem de ser mais veloz e colocar-se atempadamente na zona de distribuição e ter um bloco control mais eficaz; o estreante oposto brasileiro, Denilson Monteiro tem de ganhar experiência e solidez ofensiva e tornar claramente o seu serviço mais agressivo; o central André Almeida tem de ganhar ritmo competitivo mas mais importante que isso deve estar mais concentrado nas suas execuções técnicas e estar mais atento ao terreno de jogo quando está no banco e é solicitado para entrar em campo; o Pedro Couto deve intensificar ainda mais a velocidade do seu serviço e "cobrar" mais aos seus colegas a recepção de forma a ter potencialmente mais bolas para atacar; o libero Tiago que esteve muito "apagado" face ao que já moustrou em treino no entanto a sua inexperiência na 2ª divisão tem de se ir dissipando à medida que os jogos forem jogados; o capitão, Mário que apesar de lesionado ainda deu o seu contributo, no entanto com algumas limitações; ao Rui Sequeira que continue a lutar por discutir a titularidade com o outro libero da equipa e que com a sua atitude tudo leva a crer que pode acontecer mais cedo do que previsto pelo treinador; ao militar António Campos que não teve uma oportunidade em campo a promessa de que se continuar a evoluir que em alguns jogos terá a sua oportunidade. Quanto aos restantes atletas, para a semana o jogo é em casa no sábado às 15 horas e apenas doze atletas poderão ser convocados e estarão provavelmente 15 interessados em serem convocados mas por vezes quando não se está disponível quando a equipa precisa pode ser dispensável quando a equipa não precisa. E com esta me despeço e que o público se desloque ao pavilhão da Nery Capucho para o 1ª jogo em casa da época em que o Operário espera levar de vencida a equipa do Algarve. Até lá e bons treinos. Cláudio Sousa, ainda o treinador do Sport Operário marinhense